sexta-feira, 6 de março de 2009

"do Amor e da Espada" - poemas à guitarra parte I e II






...e fechando com chave de ouro...



No arco da manhã
abriram-se as portas
e eu passei por ti
etérea beleza
da terra e da vida
que cedo bebi

Nos beirais da tarde
ergueram-se as palavras
e eu cantei por ti
eterna certeza
magia da vida
que encontrei aqui

No ventre da noite
criaram-se as luzes
e eu sonhei por ti
tão grande é o mundo
de um homem sozinho
que chora e sorri

Dádiva do mundo
que teu sentido bebe
um sentir tão fundo
que a lágrima descreve
Dádiva do mundo
tão densa e tão breve
(poema, música e interpretação: João Cágado)

3 comentários:

Unknown disse...

Adorei...
Os poemas são lindos...
E não é por seres minha tia emprestada...
São lindos... lindos... vindos da alma... Como só os poetas sabem fazer...
Amei...
Muitos beijos
IC

Unknown disse...

Amei...
Não é por seres uma tia (emprestada, é certo!), mas porque o que escreves vem do fundo da alma...
Como da alma vem tudo o que os verdadeiros poetas escrevem...
Lindo... lindo...
Quanto à "Dádiva do mundo" do João... que dizer... LINDA!!!
Beijos
Irene

Teresa Cuco disse...

obrigada, minha querida...mas tu és suspeita...:)
pois é...foi uma noite muito bonita;
e os meus amigos cantaram e encantaram...que outra coisa poderia escolher para prendar todos os que quiseram partilhar comigo este serão???? Havia muitas pessoas que não conheciam e me vieram agradecer ter-lhes levado estes temas...
quanto aos poemas, sabes que nunca havia lido coisas minhas?
beijinho grande, minha doce sobrinha,
T.C.