do Amor e da Espada

domingo, 4 de março de 2012

não tenhas medo de cair

Publicada por Teresa Cuco à(s) 19:18 Sem comentários:
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ainda guardo as fragrâncias da terra e os olhos dos distantes mares. tão distantes como os olhos da minha infância. ainda tenho em mim a luz-secreta luz-que as mortes não podem apagar. ainda sou a folha branca-imaculada-onde se escreverá o nome das madrugadas.

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(Se falo desses lugares, é porque sei que já lá estivemos) mas isso foi no tempo em que eu era apenas uma brisa na tua cara

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"Plantar portas e janelas" ou os olhos de Ana, a poeta

Plantar portas e janelas


Teresa gosta de plantar portas e janelas nas paredes.

À saída de sua casa, no canteiro da direita, Teresa planta todos os dias as sementes do porvir, que, se crescendo em guias de verde esperança, abandonarão o que é vão, o que é vazio e numa nova estação poderão ser nomeadas e cuidadas.

No canteiro da esquerda alinha e planta pedras. Redondas e quase perfeitas, como todas aquelas palavras em que se acredita e depois se desvanecem, sem mais.

O jardim da casa da Teresa fica nas traseiras, alinhado a Norte, como se verso da frente, verso do seu rosto e nascente de seus olhos, que observando quem passa, silenciosamente, compõem o poema que à noite ela escreve, em íntimo diálogo consigo mesma.

Na casa da Teresa existem janelas e portas penduradas nas paredes. Antigas. À espera.

Seria de crer o desfiar da vida, assim, como quem por nada se interessa, dia após dia, todavia, verdade não é, que Teresa nada mais adiando, anuncia que não somente janelas e portas, mas olhos e coração abrirá, tão breve aconteça no canteiro da esquerda as pedras ganharem vida e no da direita, sobrevivendo à agreste geada das madrugadas de Inverno, ocorra o florir das hastes e a descoberta, a nomeação, do Amor.

Ana de Sousa , 12'Janeiro'09

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