segunda-feira, 21 de junho de 2010

não me morrerás




Não me morrerás

nem os silêncios se instalarão como espadas

nem me conformarei a um qualquer determinismo

Não te matarei

enquanto o espelho me devolver no meu o teu rosto

e o sangue me correr nas veias

como o rio que ainda é nosso.

O nosso rio.

Não nos abandonarei

enquanto tiver nos braços o abraço

e no coração a intrincada renda

do nosso amor.

(Teresa Cuco -inédito)

1 comentário:

Manuela disse...

Fascina-me o lado negro das palavras...:)